"Life is not about waiting for the storm to pass. It's about learning to dance in the rain"

Vivian Green


segunda-feira, 15 de março de 2010

O meu G. está um menino grande!

Está mais que comprovado! O meu menino está grande. "Deu um pulo" e cresceu de repente... Em maturidade e em altura!
A caminha dele ainda era a que desenhei e mandei fazer antes de ele nascer. Tinha um tamanho grande e dava para retirar uma grade lateral, de modo a que conseguisse entrar e sair sozinho da caminha.
Fui protelando a compra de uma cama maior, dado que há quase 2 anos que esperamos trocar de casa (as obras nunca mais estão prontas...). Assim, fui adiando a compra de uma cama nova de modo a que houvesse menos um móvel para trocar nas mudanças.
A caminha era grande e ia dando... colocava todas as noites um "sofá cambalhota" aberto junto à lateral da cama para a eventualidade de ele cair da camita.
Depois engravidei... a minha doce C. vinha a caminho. A caminha de grades iria fazer parte das mudanças!! Mas para o quartinho que escolhi para a minha C.
Ao meu G. prometi uma caminha nova para a casa nova! E há muito que está escolhida: "uma cama de escadinhas" - entenda-se, um beliche!
Esta noite foi a prova que o meu G. cresceu... por 3 vezes fui apanha-lo no "sofá-cambalhota" e quase a cair deste para o chão.
Rendi-me às evidências... Não pode continuar a dormir na caminha de grades. Passei o dia a escolher colchões, edredons, capas de edredão e lençóis (não tinha nada de solteiro) - valha-nos o IKEA.
Cheguei a casa e coloquei na máquina de lavar e secar um conjunto de capa de edredão e lençol. Estendi o colchão sobre uma carpete limpa e sem pelo. Estou à espera que fique tudo bem seco para ir fazer a cama e o levar a dormir já no novo colchão.
Ele já adormeceu aqui no sofá da sala. Adormeceu ainda antes das 21.00, cansado da escola e da aula de natação ao final do dia.
Não comprei ainda a famosa "cama de escadinhas" mas já está escolhida! Vai directo para a casa nova (quando estiver pronta...). Até lá terá de dormir apenas no colchão... dado que se prevê que as obras estejam prontas ainda na primavera (a ver vamos...).
A cama de grades, essa, já não fará parte das mudanças. Vou desmonta-la. Não sei que fazer com ela para já. Espero que em breve tenha um destino para ela. Sei que vou desejar ter um terceiro filho nos braços. Vivo. São. Meu para sempre. Que me reconheça e se aninhe no meu colo quando o abraçar.
Perdoa-me, minha filha... tu sabes tudo o que te digo nestas palavras...

Dado que hoje de manhã pretendia ir ao IKEA fazer estas compras (que decidi durante esta noite), fui com o M. levar o G. à escolinha. Quando cheguei estava cá fora um autocarro, mas nunca pensei que fosse da turminha dele (geralmente têm passeio de 15 em 15 dias às terças). Entrei no colégio com ele quando soube que afinal tinham acabado de sair para o jardim botânico... Os olhinhos do meu menino começaram logo a brilhar de lágrimas. Não hesitei e perguntei onde era o jardim botânico. No Príncipe Real, disseram-me.
Lá fomos nós descobrir onde seria o Príncipe Real e o tal jardim... ao fim de algumas voltas lá demos com o dito... Toca a encostar o carro, tirar o miúdo, vestir casaco, correr para o jardim... e afinal não estavam ali. Perguntei se havia outro jardim botânico. Sim, respondeu-me o vigilante, na Ajuda.
Corremos para o carro. Cadeira com ele. Põe o cinto. Toca a andar. Ligo para a escola e confirmo que afinal é no jardim botânico da Tapada da Ajuda.
O pai diz que sabe onde é. Chegamos e eu digo que acho que não é ali... que aquele é o jardim tropical... o pai tem a certeza que é aquele. OK. Rendo-me.
Toca a encostar o carro, tirar o miúdo, vestir novamente o casaco, correr para o jardim... e não é ali... aquele é mesmo o jardim tropical.
Lá nos explicam onde é o jardim botânico (ali mesmo perto, ao cimo da Calçada do Galvão, onde viveu a minha avó materna). Toca a entrar no carro. Cadeira com ele. Por o cinto. Sentar. Retomar a marcha.
Chegamos novamente... tudo de novo... sair e correr para o jardim. Sim, estão lá, confirma a vigilante. Corremos na direcção que nos indica. Ainda vemos um labirinto de arbustos, ficou encantado e pediu para ir brincar para lá um dia. Respondo que sim.
Ao fundo avistamos os amigos. Corre entusiasmado na direcção deles! Sorriso rasgado! Atira-se ao colo da educadora e da auxiliar. Logo em seguida corre a contar as aventuras da viagem aos amigos. Enche-me a alma -lo assim.

Amo-te meu filho, digo-to num abraço apertado.
Amo-te minha filha, digo-to com um céu de distância entre nós... Tão longe e no entanto aqui tão perto... dentro do meu coração. Para sempre.

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