"Life is not about waiting for the storm to pass. It's about learning to dance in the rain"

Vivian Green


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A escola!

O meu G. já iniciou o 1º ano do 1º Ciclo.
Contra os meus receios e dúvidas... está a correr muitissimo bem!
Cá em casa andamos todos orgulhosos do pequenito, quem tem feito um esforço enorme e tem não só correspondido, como superado o que lhe é pedido.

Atento, interessado, curioso, perspicaz, motivado e muitissimo empenhado.

Trabalhos de casa são feitos sempre no próprio dia e ir à escola é uma animação.
A bem da verdade teve imensa sorte. A professora tem-se revelado fantástica e cria um mundo de fantasia e de magia que os prende e motiva.
Cada letra aprendida traz consigo uma história, e algumas até trazem pequenas (grandes) aventuras quem prendem os alunos e os torna desejosos de saber mais e mais.

Revela facilidade na aquisição dos conteudos e nas fichas de avaliação mensal tem tido sempre Muito Bom ou Excelente.
O único ponto fraco era a arrumação da secretária... mas com a definição de algumas estratégias, resolveu-se numa semana!

Continua um menino animado e alegre. A sua felicidade sente-se e envolve-nos no mesmo sentimento apenas por estarmos junto dele.

O meu G. tem sido o meu orgulho. O que me impulsiona e me faz olhar sempre o Amanhã com uma esperança renovada. Agradeço a Deus por esta benção.

Vai onde Deus te levar

sábado, 13 de agosto de 2011

8 Anos

E faz depois de amanhã, dia 15, oito anos desde o dia que assumimos o nosso amor perante Deus, os nossos, pais, amigos e família.
Recordo com carinho a capela, a cerimónia, as cores, os sorrisos, a alegria, o início de uma caminhada em conjunto que naquele dia teve o seu início.

Quando nos conhecemos ele celebrava o seu último ano na faculdade... eu ainda para lá caminhava.
Foi no fim de um chá dançante, já a manhã se fazia sentir, que ele apareceu... não foi um amor relâmpago. Não foi algo de cortar a respiração... nem podia... dançamos juntos e rimos um bom bocado... mas mais porque ele não se aguentava em pé.
Era a última queima dele e as noites da Queima de Coimbra são longas (e com as horas crescem as cervejas bebidas...).

A amizade foi crescendo e na Queima seguinte fomos juntos ao Baile de Gala (não tivesse eu tido um contratempo com as sandálias - que ficará como história para os nossos netos um dia - e tudo teria sido perfeito). Mas éramos amigos ainda. E nada nos fazia suspeitar do que viríamos a partilhar um dia.

Só tempos mais tarde a nossa relação se foi transformando. Adquirindo outra luz, outro brilho. Novos sentidos e significados.
15 meses depois de começarmos a namorar demos o "Sim" e comprometemo-nos num "Para Sempre". E quando olho para trás... este dia foi há 8 anos...

Foi um amor que cresceu, que se solidificou.

Quando olho para trás, percebo claramente que a paixão, a impulsividade, as pessoas que éramos e o amor que nos unia nesse dia sofreram profundas alterações.
A nossa relação cresceu. Tornou-se mais forte. As linhas que nos unem são hoje de uma consistência que na altura não percebiamos ser possível.
Somos mais próximos. Somos cada vez mais "um só".
E o Amor que nos une é hoje ainda mais gratificante.

Por certo não imaginávamos todos os desafios que iriamos ter de viver... e por certo não imaginávamos que esses desafios, ao invés de contribuirem para marcar negativamente o nosso casamento, viriam garantir-lhe mais força.

Os nossos filhos marcaram a transformação da nossa união. Deus deu-nos a benção de termos o nosso G. connosco e de termos tido a nossa C. (ainda que por tão pouco tempo) nas nossas vidas.
A presença consciente e vivida de Deus na nossa família fortifica-a, transforma-a e completa-a.

Sinto-me grata por todas as bençãos que Ele me concedeu. Peço-Lhe que me ajude a aceitar, compreender e a não questionar os desafios que nos vão sendo colocados...

Quando for grande quero ser...

G. - Mamã, eu vou ter que estudar muito para escolher uma profissão, não é?

Eu - Sim. Mas já sabes o que vais queres ser?

G. - Ainda estou a decidir. Tenho várias ideias. Mas aquela que está em primeiro é a de Espião.

Eu - Ahhhh muito bem... mas sabes, não sei se acho muito boa ideia, é que essa profissão é muito perigosa...

G. - Mas não te preocupes mamã! Eu vou comprar muitas bombas de espiões e muitas armadilhas de espiões!

Ora bem... Temos um futuro espião cá em casa...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Da ICSI

Punção a 15 de Julho (sexta-feira): 6 folículos, 5 ovócitos.

Transferência a 18 de Julho (segunda-feira): 2 embriões de excelente qualidade transferidos (ambos com 8 células), os restantes 3 ficam em observação e destes, 2 são congelados.

Beta a 29 de Julho (sexta-feira): 9.6

No Domingo, 31 de Julho, a confirmação do negativo...



E o meu sentimento em relação a esta caminhada para ter um terceiro filho deixa-me num estado de "não ter, não ser, não sentir".



Peço a Deus que me Ajude a não questionar, a aceitar, a entender. Peço-Lhe que aumente a minha fé.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Da tentativa de ter um terceiro filho...

Ora bem...

Como li algures, cá andamos em voltinhas no carrocel...

E já lá vão (desde Julho do ano passado):
- 7 Ciclos com Dufine
- 1 CP com Puregon
- 1 IIU com Menopur
- 1 ICSI em realização neste momento (a ver vamos se não será cancelada por falta de resposta ovárica...).

Depois de duas gravidezes naturais obtidas sem qualquer dificuldade descobrimos que engravidar também pode ser uma ciência exacta...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sinto-me ficar sem forças. Sinto-me desesperar perante o Todo que não controlo. Sinto-me a lutar contra marés. Sinto a falta da milha filha. Sinto falta de mim. É tão arrebatador! Por mais que sorria, que converse, que faça tudo o que é esperado de mim. Por mais que não pareça, por mais que ninguem veja. Sinto-me desesperar.

quarta-feira, 2 de março de 2011

O meu G.

O meu filho G. continua a ser a luz que me faz sorrir.
A alegria plena num rosto pequenino, redondinho, risonho, meigo e com uns enormes e expressivos olhos cor de avelã.
Um menino com um sentido de justiça enorme.
Com uma capacidade de dar e de desejar fazer o outro feliz que salta aos olhos.
Meigo (muito!).
Com uma criatividade incrível.
Sensível (demasiado...).
Cheio de vida, sempre pronto para a brincadeira e que adora os disparates do papá (o seu melhor amigo e que alinha com ele em todas as brincadeiras tontas e inocentes).

Vive plenamente esta fase do "faz de conta" e faz dos super-heróis o tema favorito das suas brincadeiras.
Carnaval à porta e não podia deixar de surgir o seu desejo em tornar-se um "super-herói". Batman foi o escolhido e lá foi com o pai comprar a fantasia. Agora todos os dias à noite temos uma sessão de "treinos de Batman" cá em casa (quando chegar o dia de Carnaval o fato já -de estar todo a desfiar...).

Um filho sonhado

Sim...
Um filho sonhado... porque continua a ser um sonho. Muito desejado, muito acarinhado, muito esperado... mas este 3º filho tarda e faz-se esperar dolorosamente...
E após tantos meses de tentativas centradas em mim... surge mais uma pedra: Teratozoospermia.
Após 2 gravidezes espontâneas obtidas no primeiro ciclo sem contracepção, nada nos fazia prever este cenário.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Evidências

E com quase 34 anos rendo-me às evidências...
Após 2 abcessos peri-amigdalinos recorrentes, tenho de ser operada às amígdalas (mas isto não se costuma fazer na infância?...) - tudo menos drenarem-me o abcesso a frio como na passada semana...


Contagem decrescente... é de hoje a oito...
(Mas já não faltava mais nada?...)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Como é que nos apercebemos que eles já não são pequeninos?...

Ontem descobriu umas tatuagens temporárias que havia perdidas cá por casa. Adorou, claro, e pediu para fazer uma.
Disse-lhe que hoje, excepcionalmente, e como se andava a portar muito bem, poderia fazer uma pequenina em cada mão antes de ir para a escola.
Não se esqueceu, claro, e dez minutos antes de sair de casa dei com ele à porta da casa de banho à espera que eu terminasse de me arranjar com as tatuagens na mão...
- "Estou à espera para me ajudares a fazer as tatuagens que me prometeste..."
Ok. Prometido é Prometido. Mesmo em cima da hora lá fomos tratar do assunto.
Foi todo orgulhoso com uma tatuagem em cada mão. Imensamente feliz com uma coisa tão simples...

Após a escola, enquanto lhe dava banho, sai-se com a "pérola":
- "Mamã, sabes, estive a falar com o Santiago. Nós achamos que as minhas tatuagens são abstractas"
(Eu pasma...)
- "Mas tu sabes o que é uma coisa abstracta??!"
- "Claro! É uma coisa que não se percebe muito bem o que é mas que tem um significado"

Onde é que eu estava quando ele começou a compreender conceitos tão elaborados?! "Abstracto"? Mas é suposto, aos 5 anos, sabermos definir o que é algo abstracto?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Decisões...

E porque...

... Preciso de voltar a sentir a alegria de carregar dentro de mim um 3º filho.
... Este é um passo que preciso viver para conseguir voltar a atribuir sentido a muitas coisas;
... Definitivamente começo a pensar (e custa-me muito que isto aconteça) que ando a marcar passo...

...Decidi marcar uma consulta numa clínica especializada em Infertilidade.
É amanhã!
É só uma primeira consulta, eu sei... mas espero encontrar pistas para o que nos está a acontecer.


E o turbilhão de sentimentos ligados a esta decisão inunda-me como de costume...
Conseguirás entender esta minha necessidade, C.? Amo-te. Sempre.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Faz um ano que partiste...

Rezo por ti, minha filha.
Peço à Mãe do Céu que te ampare e te resguarde no seu colo. Peço-lhe que te dê todo o amor, carinho e protecção que eu não te dei...
Como eu desejava que tivesse sido diferente...
O que eu não dava para saber que estás bem.
Amo-te.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Há um ano atrás...

A noite foi longa... muito longa.
Pormenores difíceis.
Pensamentos nunca partilhados.
Sofrimentos íntimos.
Momentos tão privados que só foram partilhados com quem os assistiu por circunstancialmente estar presente naquele momento.
Um choro silenciado.
A dor na alma, que quase fazia a do corpo parecer um pormenor pequenino...
Os gemidos das pessoas nas camas ao lado.
O olhar de pena das enfermeiras.
O sentir que estava perto de ficar sem a minha C. definitivamente.
As mães dos outros quartos que aguardavam ter os seus filhos (VIVOS!) e que iam descendo durante toda a noite para o bloco de partos.
Os sussurros nos corredores.
Mãos estranhas que procuravam acalmar o meu sofrimento.
Foi uma noite muito longa...
O medo de ficar sem a minha filha para sempre. A certeza de que em breve a veria e que ela não me veria a mim... A certeza de que não ouviria o seu choro...
Uma angústia tão grande...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


Não
Não
e Não
Mil vezes Não.
Como é que tudo isto foi possível?
Continuo a não aceitar.
O que eu não daria para que o dia de hoje, vivido há um ano atrás, nunca tivesse existido.
A ultima vez que te senti. A ultima vez que verdadeiramente te tive.
Acreditas e imaginas o quanto te amo?
Anseio tanto o dia em que te reencontrarei...

sábado, 15 de janeiro de 2011

Voar - Tim & Rui Veloso

E passam-se dias, semanas, meses... e passa-se quase um ano.
Há quase um ano atrás a nossa C. nasceu num sono profundo e transformou-se num anjinho a brincar na sua estrelinha lá em cima, no céu.
Connosco ficaram apenas os sonhos não realizados, os projectos suspensos e todo o amor que reservámos para a nossa menina.

Um ano depois o que resta...
O mesmo sentimento de impotência.
Desespero.
Culpa.
Saudade.

O tempo não ameniza a dor.
Quem perde um filho não vê a sua dor diminuída. Nunca.
Aqui o tempo não resolve a dor que se sente.
É profunda demais. É forte de mais.
É um "não querer" sem fim.
Com o tempo se calhar aprendemos a conviver de um modo mais funcional com este turbilhão de emoções.
Mas as emoções continuam lá, latentes. E se em alguns momentos conseguimos guarda-los por breves e escassos instantes em caixas (sobretudo para que os outros não percebem como continuamos a sofrer), quase imediatamente começamos a tropeçar nessas caixas...

Continuo a não aceitar.
Continuo a ama-la. Tanto.

Há dias dei por mim a pensar se, caso me fosse dada hipótese de escolha (e dado o desfecho que teve a minha gravidez), eu escolheria eliminar esta vivência da minha vida. A resposta surgiu-me sem pensar. Numa clareza que me surpreendeu: nunca.
Por mais que a perda da C. me tenha feito sofrer e tenha condicionado todo o curso da minha vida, ela é parte de mim. Como escolheria eu um dia não tê-la tido dentro de mim?
Como negaria eu este Amor mesmo sabendo o curso que tomaria?
Nunca.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Faz amanhã um ano que o nosso pequeno mundo começou a desabar.
Faz um ano que ficámos a saber do grave problema cardíaco da nossa filha tão desejada.
Era uma segunda-feira... No Sábado o meu pai tinha estado a montar o berço com a ajuda do meu orgulhoso G.! E como ele ficou feliz por ter ajudado o avô a montar o bercinho da maninha bebé...
Eu entretive-me todo o fim-de-semana a dobrar e a adorar aquela nuvem de vestidos cor-de-rosa.
Quem imaginaria que há um ano atrás este seria o ultimo dia da minha vida vivido na sua plenitude?...
A saudade da minha filha e do que com ela não vivi inunda-me. A recordação dos medos, dos sentimentos controversos, do pavor, do desespero... assaltam-me.

Será que não foi já suficientemente duro?
Será que temos de passar por mais esta prova?
O não conseguir engravidar deixa-me sem Norte. Foi o sonho cuidado e acalentado de ter um terceiro filho que me ajudou nos últimos meses. A minha incapacidade em consegui-lo arrasta-me para o turbilhão de sentimentos desesperantes que tão bem conheço...

O médico que me acompanha vive esta realidade numa perspectiva totalmente diferente da minha... 7 ciclos de ovulação induzida (e confirmada), coitos programados, negativos atrás de negativos, esperanças defraudadas... E após tudo isto diz-me: "agora vamos fazer uma pausa".
Como?
Uma pausa? Uma pausa de quê?
E não procuramos fazer exames complementares de diagnóstico?
E não são precisas no mínimo umas simples análises hormonais?

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Para não me esquecer que os imprevistos também podem ser bons...

Por vezes encontramos palavras quentes, aconchegantes e com um significado especial de quem nunca esperámos.
Por vezes as pessoas surpreendem-nos pela capacidade de partilha, de empatia, de solidariedade que revelam e que não pensávamos existir.
Por vezes ouvimos "mesmo aquilo que precisávamos de ouvir" e o que faz todo o sentido naquele momento de alguém que não esperávamos.
Por vezes estabelecem-se pontes entre margens que julgávamos que nunca se iriam ligar.
A humildade do outro e a capacidade de mudar uma postura que era tão díspar desta surpreendem-nos.
Hoje foi um desses dias.
Deus reserva-nos sempre surpresas (e como estas nos confortam a alma).
(MS)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Da semana entre o Natal e o Ano Novo

Não, não vou falar aqui da tristeza que senti nos pólos dessa semana (Natal e Ano Novo)... das saudades e da falta que me fez a minha C.... dos sonhos deixados pelo caminho, dos momentos não partilhados... do que poderia ter sido...

Quero apenas deixar registado que estive de férias essa semana. O M. esteve a trabalhar e o G. não tinha escola... pelo que ficou o tempo todo comigo.
Correu bem, muito bem...
Brincámos, fizemos programas juntos (cinema, Kidzânia, recinto infantil do Aqua Roma...)... tudo de uma forma muito descontraída. Quase como antes...
Fiquei muito feliz por ter conseguido voltar a ser verdadeiramente a "Mãe do G." e por conseguir ter momentos de verdadeiro prazer e entrega ao meu filho.
Não que em algum momento tenha deixado de sentir prazer em estar com o G.... mas de forma alguma conseguia ter a mesma entrega, disponibilidade emocional e dedicação...
O pensamento fugia-me; o sorriso esmorecia; a espontaneidade desaparecia...
E sempre tive noção, com muita clareza, que se a minha C. não recebeu todo o amor e dedicação que tínhamos e temos por ela, também o meu G. viu atingida a dada altura a entrega total que eu lhe tinha...
Não por o meu amor por ele ter ficado afectado. Este é o Amor que me alimenta, dá vida e atribui sentido à minha existência... Mas porque emocionalmente não estava capaz de o fazer...
Como isso me martirizava...
Fico aliviada. Fico contente por ter conseguido voltar a esta entrega.

E porque por vezes consigo voltar a sorrir com coisas tolas...

Volto a sorrir de mim e das coisas que por vezes me vejo fazer...
Não é que hoje, no trabalho, precisei de contactar uma escola para pedir uma informação acerca de um candidato. Falei com uma senhora muito simpática e ainda me lembrei de referir que já havia contactado para lá ontem, que tinha falado com um senhor e que este havia ficado de me dizer algo ainda ontem...
Dou todos os dados acerca do candidato (nome soletrado letra por letra, não fosse ele polaco) e... a meio... apercebo-me que estou a ligar para a escola errada... Ups... sem comentários... Gafe Gigante...
E agora??
OK... fiquei sem reacção...
A Senhora lá foi averiguar a situação e, voltando ao telefone, diz-me: "Pois, olhe que esse candidato não consta dos nossos registos. E falei com o único colega homem que trabalha aqui na secretaria da escola e ele diz que não se recorda de ter falado consigo..."
E agora...?...
Tivesse eu um buraquinho para me enfiar...

(Digo sorrir... sim... porque percebi que mais cedo ou mais tarde recomeçamos a sorrir... ainda que o rir, verdadeiramente rir, nos pareça algo muito, muito longe)