E faz depois de amanhã, dia 15, oito anos desde o dia que assumimos o nosso amor perante Deus, os nossos, pais, amigos e família.
Recordo com carinho a capela, a cerimónia, as cores, os sorrisos, a alegria, o início de uma caminhada em conjunto que naquele dia teve o seu início.
Quando nos conhecemos ele celebrava o seu último ano na faculdade... eu ainda para lá caminhava.
Foi no fim de um chá dançante, já a manhã se fazia sentir, que ele apareceu... não foi um amor relâmpago. Não foi algo de cortar a respiração... nem podia... dançamos juntos e rimos um bom bocado... mas mais porque ele não se aguentava em pé.
Era a última queima dele e as noites da Queima de Coimbra são longas (e com as horas crescem as cervejas bebidas...).
A amizade foi crescendo e na Queima seguinte fomos juntos ao Baile de Gala (não tivesse eu tido um contratempo com as sandálias - que ficará como história para os nossos netos um dia - e tudo teria sido perfeito). Mas éramos amigos ainda. E nada nos fazia suspeitar do que viríamos a partilhar um dia.
Só tempos mais tarde a nossa relação se foi transformando. Adquirindo outra luz, outro brilho. Novos sentidos e significados.
15 meses depois de começarmos a namorar demos o "Sim" e comprometemo-nos num "Para Sempre". E quando olho para trás... este dia foi há 8 anos...
Foi um amor que cresceu, que se solidificou.
Quando olho para trás, percebo claramente que a paixão, a impulsividade, as pessoas que éramos e o amor que nos unia nesse dia sofreram profundas alterações.
A nossa relação cresceu. Tornou-se mais forte. As linhas que nos unem são hoje de uma consistência que na altura não percebiamos ser possível.
Somos mais próximos. Somos cada vez mais "um só".
E o Amor que nos une é hoje ainda mais gratificante.
Por certo não imaginávamos todos os desafios que iriamos ter de viver... e por certo não imaginávamos que esses desafios, ao invés de contribuirem para marcar negativamente o nosso casamento, viriam garantir-lhe mais força.
Os nossos filhos marcaram a transformação da nossa união. Deus deu-nos a benção de termos o nosso G. connosco e de termos tido a nossa C. (ainda que por tão pouco tempo) nas nossas vidas.
A presença consciente e vivida de Deus na nossa família fortifica-a, transforma-a e completa-a.
Sinto-me grata por todas as bençãos que Ele me concedeu. Peço-Lhe que me ajude a aceitar, compreender e a não questionar os desafios que nos vão sendo colocados...
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